O Partido Progressista (PP), liderado pelo senador Ciro Nogueira, tem manifestado descontentamento com a participação no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e está pressionando por uma saída do Centrão da base governista. Nogueira criticou a comunicação do governo e apontou Sidônio Palmeira, da Secretaria de Comunicação (Secom), como um dos principais problemas, afirmando que “quem está acabando com o Lula é o Sidônio”. 
Além disso, o presidente do PP indicou que pressionará o ministro dos Esportes, André Fufuca, a deixar a pasta, refletindo a insatisfação do partido com a atual aliança governamental. 
A insatisfação não se limita ao PP. O PSD, liderado por Gilberto Kassab, também sinalizou a possibilidade de retirar seu apoio ao governo petista, caso perceba uma tendência de derrota de Lula nas próximas eleições presidenciais. Kassab mencionou que o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, pode deixar o ministério, dependendo do cenário político. 
O Republicanos, por sua vez, mantém uma postura de independência em relação ao governo. Mesmo após a nomeação de Silvio Costa Filho para a pasta de Portos e Aeroportos, o partido reiterou que não faz parte da base governista e seguirá atuando de forma independente. 
Esses movimentos refletem a volatilidade das alianças políticas no Brasil, especialmente no contexto do Centrão, que busca maximizar seu poder e influência conforme o cenário político evolui. A pressão do PP por uma “debandada” do Centrão do governo Lula indica possíveis realinhamentos políticos que podem impactar a governabilidade nos próximos