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Dra. Andressa Costa detalha propostas em quatro áreas da saúde pública

A jovem médica Andressa Costa da Cunha, 37 anos, aceitou mais um desafio, “um exercício pleno da cidadania”, e aceitou disputar pelo PSB uma das 54 cadeiras da Assembleia Legislativa nas eleições de 2 de outubro. “A política representa o futuro de toda sociedade.  Precisamos  contribuir para uma sociedade mais sustentável e de pessoas com bagagens culturais diferentes, além de áreas de conhecimento específico que possibilitem ampliar o rol de atuação dos governantes”, disse Dra. Andressa Costa.

A saúde pública, sua principal bandeira política, tem as propostas elencadas em quatro eixos temáticos: saúde mental, saúde do idoso, saúde da mulher e restrições alimentares, além de fortalecer a auditoria como mecanismo de qualificação dos serviços na área.

Suporte emocional – Na saúde mental, uma das especialidades da Dra. Andressa Costa, além do enfoque em medidas de melhorias de condições de trabalho, a médica defende que o serviço público venha oferecer também suporte emocional aos trabalhadores da área. “Quem trabalha com saúde mental necessita de avaliação diferenciada, já que assistem ao sofrimento psíquico dos usuários  atendidos pelo SUS. Aliado a isso, pretendo ampliar a discussão das políticas públicas sobre drogas com os outros setores responsáveis e da sociedade”.

Saúde do idoso – Dra. Andressa Costa defende que em função do envelhecimento das pessoas, situação que chegou ao país, é necessário ampliar e fortalecer a rede de atendimento ao idoso. Essa ampliação passa pelos espaços de convivência, centros de reabilitação, academias com instrutores em espaços seguros, hospital-dia para casos complexos, aumento de equipes de saúde de visitas domiciliares e de cuidados paliativos. “Mas o mais importante, é fortalecer e dar autonomia para que estes idosos possam usufruir sua vida com qualidade”.

Valorização – O enfoque para a saúde da mulher, segundo a médica, passa pelo enfrentamento às questões da violência e  na educação da sociedade para que outras medidas e alternativas possam ser levantadas e implementadas. “Uma sociedade mais justa valoriza as mulheres, dá suporte. Medidas como ampliação de creches para crianças maiores, ou mesmo, escolas em período integral para que a mulher possa exercer suas atividades profissionais com tranquilidade”, aponta.

Qualidade na alimentação – As restrições alimentares devem englobar as intolerâncias e a educação da população para uma alimentação com mais qualidade e a difusão das informações sobre as doenças alimentares. “Precisamos fortalecer e ampliar a divulgação do conhecimento na área. Entre tantas condições, vemos um aumento crescente na intolerância à lactose, na doença celíaca, entre outras situações”, diz a médica que tem intolerância à lactose, o que a fez abraçar também esta causa.

Para a Dra. Andressa Costa é necessário saber diferenciar os parâmetros entre as restrições e doenças alimentares, e oferecer suporte adequado. “Também precisamos disponibilizar de forma mais acessível dietas diferenciadas para pessoas sem condições financeiras, facilitar o acesso destas refeições nas escolas para as crianças com doenças específicas”.

“É preciso ampliar e incentivar a  discussão na sociedade sobre os valores alimentares e, também, estimular campanhas de conscientização e tentar junto com o turismo criar uma rota diferenciada de ‘turismo alimentar’, destacando o Paraná como estado pioneiro nesta questão”, completa.

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