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STF encerra o ativismo político da CPI da Covid, diz Barros

O deputado federal Ricardo Barros (PP/PR) disse nesta sexta-feira (17) que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de arquivar a denúncia da CPI da Covid encerra o ativismo político da comissão do Senado. A ministra Rosa Weber atendeu a procuradoria geral da República e arquivou o pedido de indiciamento .

“Finalmente encerramos este episódio lamentável de ativismo político da CPI da pandemia. A verdade que sempre afirmei se concretiza . Não tive nada com a compra da Covaxin, que ao final nem existiu”, publicou o líder do governo nas redes sociais.

Barros ressaltou que está processando por abuso de autoridade o relator da CPI, senador Renan Calheiros e todos os senadores que aprovaram o relatório.
“Mantenho o processo de Abuso de Autoridade contra Renan os senadores acusadores”.

CASO – A CPI acusou Barros de atuar em defesa de empresas privadas dentro do governo federal durante a pandemia da Covid-19. “Todas as pessoas ouvidas na CPI negaram a minha participação. Os meus sigilos e das minhas empresas foram quebrados. A denúncia não se sustentava, foi puro ativismo político” , rebate Ricardo Barros.

Na manifestação da PGR, a vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo afirmou que a CPI não apresentou provas suficientes para abertura de inquérito ou apresentação de denúncia contra Ricardo Barros. Por isso, argumentou, a PGR decidiu pedir o arquivamento e encerrar o caso.

“No caso concreto, uma vez que a Procuradoria-Geral da República afirma inexistir, no caderno investigativo, base empírica para o oferecimento de denúncia contra o parlamentar indiciado, há que se acolher o pedido de arquivamento formulado pelo Parquet”, diz Rosa no despacho desta sexta-feira. Acusar alguém sabidamente inocente é abuso de autoridade. A CPI tinha a quebra de meus sigilos e sabia que eu não tinha o envolvimento com Covaxin.

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