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Omar Feitosa lamenta eliminação do Paraná e analisa o futuro do time: “O clube vai sobreviver”

Eliminação para o Pouso Alegre encerra possibilidade de acesso da equipe; Tricolor só volta atuar em abril de 2023

técnico Omar Feitosa revelou que tinha convicção na classificação do Paraná às quartas de final da Série D do Brasileiro. Porém, o Tricolor ficou pelo caminho ao perder para o Pouso Alegre por 1 a 0 e ser eliminado da competição.

Na entrevista coletiva, o treinador lamentou a derrota da equipe e comentou sobre o futuro do clube. Com a queda, o time só volta a campo no mês de abril de 2023, pela Segundona do Paranaense – seu único compromisso na próxima temporada.

– Quero agradecer nossa torcida, a LA Sports (empresa parceira do clube no futebol). Queremos pedir desculpa. A gente tinha convicção que iria classificar. O Paraná é maior que ficar sem divisão. O Paraná vai sobreviver. O que a gente queria é fazer o Paraná subir alguns degraus. Infelizmente não foi possível – disse o treinador após a eliminação.

Após empatar na partida de ida, o Tricolor foi a Minas Gerais em busca de uma vitória – ou de pelo menos um empate – para levar a disputa para as penalidades. No entanto, o time não fez um bom jogo e viu o Dragão sair na frente no primeiro tempo e segurar o placar até o fim.

Após o rebaixamento no Paranaense, Feitosa e sua comissão assumiram a parte do campo – com Pedro Soriano de Executivo de Futebol. Ao todo, foram 17 jogos na Série D, com sete vitórias, nove empates e cinco derrotas.

– Nós montamos um bom time com o apoio da LA Sports e nossos dirigentes. Mesmo com o curto espaço de tempo, tínhamos condições de se classificar. Até quatro, cinco anos, o Paraná estava na Série A. É um time que vai ter dificuldades, mas com a união feita, sem divisão política, vão conseguir em menos tempo que se imagina. É momento de união – destacou.

Um dos mais experientes, o zagueiro Dirceu, emocionado, fez um desabafo pela eliminação e se colocou à disposição do clube. A entrevista foi feita à Rádio Transamérica Curitiba.

– É difícil demais. Não é de hoje. Entrega não faltou, erramos, perdemos muitos gols. São detalhes que deixamos escapar. Eu estou sofrendo e imagino o que o torcedor pode passar. Não desanimem, o Paraná é maior que isso. Eu me coloco à disposição para dar a volta por cima aqui – disse o zagueiro.

Nenhum membro da diretoria do clube deu entrevista após a partida.

Da queda à Série C até ficar sem divisão nacional

 

A derrocada paranista começou em 2021. Na Série B, o Paraná iniciou bem a competição, na briga pelo G-4. Porém, após passar por mudanças, caiu de produção e foi rebaixado para a Série C do Brasileiro. No mesmo ano, iniciou a busca pelo acesso. Contudo, com um planejamento ruim, o clube acumulou a sua segunda queda no mesmo ano, indo para última divisão do futebol brasileiro.

Com uma nova gestão, sob comando do presidente Rubens Ferreira Silva, a equipe iniciou um novo trabalho. Mais uma vez, mudanças no elenco e um tempo considerável para se preparar para o Paranaense de 2022.

O resultado passou longe do esperado. O Paraná terminou rebaixado na última colocação, com apenas uma vitória em 11 jogos. Em meio a isso, caiu na primeira fase da Copa do Brasil para o mesmo Pouso Alegre. Só o acesso à Série C interessava.

Mais uma vez, o clube passou por uma reestrutuação, mudou toda comissão técnica e apostou em Omar Feitosa para comandar o grupo na Série D. Com pouco tempo de preparação, a equipe conseguiu fazer uma boa fase e avançar ao mata-mata.

No primeiro desafio, superou o FC Cascavel nos pênaltis. Porém, o único caminho possível era o acesso para evitar dois anos sem disputar um campeonato nacional. Para isso, precisava passar do Pouso Alegre e das quartas de final da competição. Mas não obteve sucesso.

Agora, o Paraná só volta a disputar uma partida oficial em 2023. No mês de abril, entra em campo pela Segundona do Paranaense – a sua única competição do ano.

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