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Operário-PR sofre com instabilidade e perde a chance de entrar no G-4 da Série B

Rendimento ruim na maior parte do jogo contra o Londrina tem que servir como lição, como disse Claudinei Oliveira

“Equilíbrio”. Esta foi a palavra mais falada por Claudinei Oliveira após a derrota do Operário-PR para o Londrina, na noite de quarta-feira (25), no estádio do Café, pela nona rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. A instabilidade nas atuações do Fantasma impediu um salto na classificação e a entrada – mesmo que fosse temporária – no G4.

O Operário-PR teve um primeiro tempo muito ruim contra o Londrina. Não soube sair da marcação pressão dos donos da casa, não construiu ofensivamente e não ofereceu risco à meta de Matheus Nogueira. Faltou movimentação no meio-campo, uma tentativa que fosse para quebrar as linhas adiantadas do Tubarão.

O meio, aliás, foi o ponto mais delicado do Operário-PR. Tanto na defesa quanto no ataque, houve falhas de posicionamento e de fundamentos. Não foi à toa que Silvinho praticamente não participou do jogo, à exceção de tentativas isoladas e individuais. E Paulo Sérgio teve apenas duas oportunidades – numa, fez o gol de pênalti; na outra, perdeu a jogada para Gustavo Vilar.

Com isso, o jogo do Fantasma ficou quebrado, sem dinâmica, com dificuldades para chegar ao gol. Claudinei Oliveira percebeu isso e mexeu na equipe. E a entrada de Felipe Saraiva melhorou o Operário-PR – foi num lance dividido pelo atacante com Gegê que foi marcado o pênalti após a revisão do VAR. Naquele momento, o Londrina teve um momento de desequilíbrio, mas que não foi aproveitado.

Apesar do mau jogo, principalmente no primeiro tempo, o treinador do Operário-PR tem razão quando diz que não é hora de caça às bruxas. É preciso, sim, encontrar soluções que se adequem mais a cada jogo. Hoje é inevitável que os times – todos os times – se adaptem às características do adversário. O Fantasma precisa fazer o mesmo, já a partir da sexta-feira da semana que vem, no jogo contra o Cruzeiro no Germano Krüger

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