Aliança de candidato com partido de esquerda escancara fragilidade de personagem criado para enganar eleitores conservadores
O personagem criado pelo Deputado Federal Geraldo Mendes (União Brasil) para concorrer à prefeitura de São José dos Pinhais demonstra cada vez mais fragilidade à medida que as alianças estabelecidas por ele são reveladas. Apesar de ter, estrategicamente, tentado aproximar toda a campanha dos jargões de um político de direita, suas alianças e histórico de votos na Câmara dos Deputados revelam uma conexão clara com partidos de esquerda, principalmente com o PSOL e o PT.
Mendes conta com o apoio direto de figuras ligadas ao PSOL, como Cristiano Bassa (fotos 1, 2 e 3), presidente municipal do partido de esquerda, que é produtor dos programas de rádio do candidato. Nilton Gonzaga (foto 4), secretário atual da legenda, é outra figura frequentemente vista ao lado de Geraldo.
Enquanto Deputado Federal, seu índice de votação na Câmara indica posicionamento Governista. Geraldo votou a favor dos projetos do Governo Lula em 84% das sessões das quais participou, de acordo com o site Congresso em Foco. Além de ter registros amplamente divulgados nos quais viaja no jatinho da FAB acompanhando a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleise Hoffmann
Em um momento decisivo, é fundamental que o eleitor conheça, de fato, as bases ideológicas e parcerias políticas de seus candidatos. Geraldo Mendes, que inicialmente aspirava o apoio de Jair Bolsonaro à campanha, nunca conseguiu sequer uma declaração do ex-presidente da república, que não o incluiu em uma lista de candidaturas às quais apoia divulgada em site oficial. O antigo chefe do Executivo tem candidatos em todos os Estados e em ao menos 109 municípios, mas não cita a eleição majoritária de São José dos Pinhais (https://vereadordobolsonaro.com.br/PARANA2.html)
Com uma breve e simples análise, fica evidente a solidificação da imagem de político oportunista com ideologias de papel, que constrói narrativas e veste máscaras de acordo com o público que busca agradar, mas almeja unicamente o poder, usando a conveniência como principal norte. Eleitores que esperam firmeza em suas convicções podem acabar revendo seu apoio nesta reta final da campanha, há apenas cinco dias para o pleito eleitoral.
