O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Paulo Alvim, lançou hoje em Londrina o projeto “Letramento Digital”, que prevê a capacitação tecnológica de jovens e adultos. Londrina foi a primeira cidade do País a receber o projeto-piloto, onde a iniciativa começa com a capacitação de 120 estudantes do Ensino Médio, técnico e superior, professores e profissionais de variados perfis. A visita do ministro e o lançamento do programa atendem convite da deputada federal Luísa Canziani (PSD-PR).
O programa será executado pela Facti, instituição científica e tecnológica privada com apoio da Positivo Tecnologia e recursos dos Programas e Projetos Prioritários de Interesse Nacional (PPI) da Lei de Informática. A primeira fase do programa será a formação dos participantes que, a partir daí, estarão aptos a serem agentes multiplicadores que vão atuar na capacitação de até 2 mil estudantes do Ensino Fundamental da cidade.
A intenção é que os participantes desenvolvam habilidades que permitam o uso apropriado de soluções digitais e tendências que farão parte de profissões do futuro. O projeto Letramento Digital ainda pretende desenvolver e aprimorar habilidades variadas nas áreas de Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática (STEAM), o que será feito na forma de cursos livres de aplicação técnica e profissionalizante.
O lançamento do programa “Letramento Digital” foi realizado na Escola Municipal Maestro Roberto Pereira Panico, onde já são executados dois projetos extracurriculares voltados à iniciação científica, o “Wash – Workshop Aficionados em Software e Hardware” e o Makerspace. A implantação do programa Wash ocorreu por meio de recursos encaminhados pela deputada Luísa. O projeto atua na inclusão digital de alunos da rede pública e, por meio de oficinas, eles aprendem programação, atividade que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e a aprendizagem da matemática. A escola também conta com o Espaço 4.0, laboratório de tecnologia e de produção criativa.
PESQUISA CIENTÍFICA
O ministro e comitiva visitaram também a Agência de Inovações da Universidade Estadual de Londrina e o Instituto de Desenvolvimento Rural, onde participaram de reuniões de trabalho. Eles conheceram a produção científica produzida pelos dois órgãos.
