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Paraná apresenta ao Banco Mundial estratégias do Plano Diretor de Tecnologia e Inovação

O Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Inovação (SGI), da Casa Civil, apresentou nesta quarta-feira (08) as estratégias do novo Plano Diretor de Tecnologia e Inovação do Estado a representantes do Banco Mundial (Bird). A reunião aconteceu no Palácio das Araucárias, em Curitiba. O objetivo da parceria é promover a cultura de inovação no Paraná a médio prazo.

O encontro faz parte do contrato com o Banco Mundial junto ao Programa Paraná Eficiente, que tem por objetivo a melhoria da administração pública e prestação de serviços, com foco nas fases de mitigação e recuperação da pandemia da Covid-19.

O Paraná Eficiente foi desenvolvido pela Secretaria de Estado do Planejamento e Projetos Estruturantes. O programa é multissetorial, com projetos que envolvem as secretarias de Estado da Saúde, da Administração e Previdência, do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo e da Fazenda, além da Casa Civil e Coordenadoria Estadual da Defesa Civil. A parceria com o Banco Mundial foi contratada por US$ 130 milhões.

O projeto fomenta a transformação digital com a meta de melhorar a eficiência e eficácia de serviços de saúde, gestão ambiental e administração pública. Uma das estratégias para o uso dos recursos é aumentar a oferta de serviços digitais para a população, com integrações e melhorias dos sistemas. E esses investimentos públicos terão maior qualidade, possibilitando que o Estado faça mais com menos recursos.

“O Governo do Paraná vê a parceria com o Banco Mundial como uma grande oportunidade de termos projetos estruturantes relacionados à inovação. São projetos que dosem contemplar um planejamento de médio a longo prazo, avanço nas questões de transformação digital e de governo digital”, explicou André Telles, superintendente-geral de Inovação.

A proposta do Plano Diretor também contempla políticas públicas que fomentem e apoiem os diferentes ecossistemas de inovação regionais do Paraná. Há cinco pilares no projeto: Processos (prestação de serviços); Governança (políticas para integrar toda a estrutura de estado de maneira participativa); Planos Objetivos; Tecnologia; e Transformação Cultural.

Para o assessor de Inovação da Celepar, Rainer Junges, é necessário ampliar a visão sobre transformação digital, entender todas as etapas de um serviço, redesenhá-los para a acessibilidade.

“É importante compreender que transformação digital e informatização de processos são coisas diferentes. Transformação digital é uma nova forma de relacionamento entre Estado e cidadão, gerando uma administração mais leve. Informatização é criar novos canais de relacionamento que permitam maior inclusão e empoderamento do cidadão. Trata-se de uma busca por novas formas de agregar mais valor para o cidadão usando menos recursos”, reforçou.