publicidade

Governador vai a Brasília discutir detalhes do projeto da Nova Ferroeste

O projeto da Nova Ferroeste prevê a ampliação nos dois sentidos da atual Ferroeste S/A, que tem 248 quilômetros, entre Cascavel e Guarapuava. A ligação será de 1.304 quilômetros, do Mato Grosso do Sul ao Paraná, além de um ramal para Foz do Iguaçu, formando o Corredor Oeste de Exportação.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior tem uma audiência com o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, nesta quinta-feira (10), em Brasília. A pauta envolve a Nova Ferroeste, projeto que conectará por trilhos o Porto de Paranaguá a Maracaju, no Mato Grosso do Sul.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já publicou o primeiro aceite do Estudo de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) do projeto, executado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Uma cópia física do relatório foi enviada para as prefeituras dos 49 municípios (oito do Mato Grosso do Sul e 41 do Paraná) contidos no traçado da futura estrada de ferro.

Agora, o Ibama fará uma nova publicação no Diário Oficial da União, na qual vai indicar o início do prazo de 45 dias para a realização das audiências públicas.

“Estamos avançando nesse projeto, que é ambicioso e transformará a logística de produção do Paraná. Desde o início contamos com o apoio do Ministério da Infraestrutura e do Meio Ambiente, do governo federal como um todo, além do setor produtivo. O objetivo é continuar esse trabalho de maneira cuidadosa para que ele vá para o leilão na Bolsa de Valores com segurança jurídica e ambiental”, afirmou o governador Ratinho Junior.

O projeto da Nova Ferroeste prevê a ampliação nos dois sentidos da atual Ferroeste S/A, que tem 248 quilômetros, entre Cascavel e Guarapuava. A ligação será de 1.304 quilômetros, do Mato Grosso do Sul ao Paraná, além de um ramal para Foz do Iguaçu, formando o Corredor Oeste de Exportação.

Os estudos de viabilidade apontam a circulação de cerca de 38 milhões de toneladas de grãos e contêineres refrigerados no primeiro ano de operação plena. O empreendimento deve ir a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) no segundo trimestre desse ano. O investimento estimado é de R$ 29,4 bilhões. O vencedor do leilão vai executar a obra e explorar o trecho por 70 anos.