Depois da saída do ex-prefeito de Ponta Grossa Marcelo Rangel, o próximo a deixar o PSDB deve ser o presidente estadual Paulo Litro, que busca uma vaga a deputado federal na eleição de outubro, o que pode desestabilizar a legenda e refletir até mesmo na chapa de estaduais e de federais, como na candidatura do ex-governador Beto Richa, já que ele vinha recebendo apoios de diversos prefeitos do Estado. Com a decisão do partido de lançar Cesar Silvestri para o Governo, outros políticos podem deixar o partido, uma vez que o governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) é favorito para vencer no primeiro turno.
A saída de Paulo Litro está marcada para acontecer na próxima segunda-feira, quando ele se reúne na sede do PSDB do Paraná, em Curitiba, com Beto Richa, possivelmente por ter sido atropelado pelo pré-candidato à Presidência da República, João Dória, que teria exigido um palanque no Paraná.
A renúncia de Paulo Litro no comando do PSDB do Paraná pode trazer problemas na formação da chapa para o cargo de deputado estadual, os deputados Tião Medeiros (PTB) e Luiz Fernando Guerra (PSL), além do ex-deputado Do Carmo (PSL), estavam negociando filiação ao ninho tucano, com o anúncio da candidatura de Cesar Silvestri (PSDB) ao Palácio Iguaçu, repensaram e estavam articulando com outros partidos.
Com Cesar Silvestri como candidato, o deputado federal Valdir Rossoni (PSDB) continua mantendo a possível candidatura para disputar a única vaga do Senado Federal, mesmo que no momento ele não esteja empolgando prefeitos, vereadores e lideranças do Estado.
