Uma proposta para impedir o reajuste no salário dos vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários foi apresentada à Câmara Municipal de Curitiba. A proposta é assinada por Flávia Francischini (PSL), Amália Tortato (Novo), Indiara Barbosa (Novo) e Denian Couto (Podemos).
De acordo com o texto protocolado, agentes políticos não seriam beneficiados com a recomposição salarial, que vai de 11% a 19% dependendo do tempo que estavam sem reajuste. O aumento está previsto no pacote de projetos enviados pela Prefeitura à Câmara Municipal de Curitiba e também em iniciativas da própria Mesa Executiva da Câmara.
Para os vereadores, o projeto da Câmara prevê reajuste de 11,59%. Com o aumento, o salário dos parlamentares da cidade passará dos atuais R$ 15.594,73 para R$ 17.401,42.
Já no caso do prefeito Rafael Greca (DEM) e do primeiro escalão, o aumento é o mesmo dos servidores, 10,25%. O salário do prefeito passaria dos atuais R$ 27.495,43 mensais, para R$ 31.262,30. Em relação aos secretários, o salário passaria de R$ 18.281,10 para R$ 20.785,61.
Os vereadores alegam na justificativa da proposta que “os mesmos que estão neste mandato já detinham conhecimento dos valores quando do pleito eleitoral, bem como que neste período de retomada econômica em razão dos efeitos da pandemia do Coronavírus, outras demandas se tornaram prioritárias”.
Nos primeiros dias de 2022, foram convocadas sessões extraordinárias para a votação do reajuste do salário de servidores, conselheiros tutelares e agentes políticos.