Sergio Moro descobriu que o partido estaria mais focado na reeleição do senador Alvaro Dias, ameaçado de perder o mandato por ter abandonado nos últimos sete anos as bases eleitorais no Paraná. Dias vem perdendo espaço entre os prefeitos das principais cidades do Paraná e nome preferido deles, hoje, é de Guto Silva (PSD), atual secretário da Casa Civil do governo Ratinho Junior. Outros que ameaçam Alvaro Dias, são os nomes de Wilson Picler (Patri), Luiz Cláudio Romanelli (PSB), Desirée Salgado (PSD), Renato Adur (PSD), Fernando Giacobo (PL). Zé Boni (Agir) e João Guilherme de Moraes (Novo).
Com esse cenário conturbado, o ex-juiz da Lava Jato foi procurado por lideranças nacionais do União Brasil para disputar a eleição presidencial em dois de outubro de 2022, a primeira conversa de Sergio Moro foi com o ex-deputado estadual paranaense, Delegado Francischini, agora, o assédio é constante e estão sendo mostrados as vantagens que ele teria com a troca de legenda, como tempo de televisão e rádio, além de fundo eleitoral, colocando-o como um “player” no mesmo nível de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Situação ainda indefinida, mas que com certeza trará novidades na corrida pela cadeira presidencial.