Fantasma pressionou, parou no goleiro do Dogão e acabou eliminado nos pênaltis
O Operário-PR foi eliminado nos pênaltis pelo Maringá na noite deste domingo, no estádio Willie Davids, mas não entregou a classificação de bandeja. O Fantasma fez uma boa partida no jogo de volta das semifinais do Campeonato Paranaense, algo reconhecido pelo técnico Claudinei Oliveira.
O 0 a 0 no placar passou muito pelo bom desempenho do goleiro Dheimison, do Maringá, que fez defesas importantes e impediu que o time dos Campos Gerais marcasse.
Em todo o primeiro tempo, só deu Operário-PR e o gol não veio por questão de detalhe. Em sua segunda partida à frente do Fantasma, o técnico Claudinei Oliveira enfatizou a entrega dos atletas e a imposição do time mesmo jogando fora de casa.
– De positivo ficou a imposição. Conseguimos nos impor fora de casa, e em nenhum momento achamos que o empate estava bom. Criamos bastante e eu estou feliz com o desempenho de todos, com a raça que eles demonstraram, e acho que o torcedor com certeza se sentiu representado em campo. Agora é trabalhar para a Série B e buscar o acesso no final do ano.
A igualdade no tempo normal levou a decisão para as penalidades. Pelo placar de 5 a 3, o Dogão levou a melhor e agora vai decidir o título com o Coritiba. Fernando Neto cobrou o último pênalti para o Operário-PR e… parou em Dheimison.
Oliveira reforçou a imprevisibilidade, que é natural nesse tipo de decisão, e recusa a ideia de achar um culpado.
– Nas penalidades, a gente sabe que é assim mesmo, não vamos achar culpado. Alguém sempre acaba errando e as coisas são como tem que ser. Eu falei com os atletas no vestiário, e a gente usa isso aqui pra nos fortalecer, e agora vamos usar esse tempo para trabalhar para a estreia no Brasileiro, mas, claro, a frustração é grande.