publicidade

Ricardo Catalá explica a busca do Operário-PR por reforços para 2022: “Miramos muito alto”

Fantasma soma seis contratações até o momento, sendo quatro com jogadores que estavam na Série A ou B. “Buscamos ser criteriosos”, comenta o treinador do Alvinegro

O técnico Ricardo Catalá explicou o critério usado pelo Operário-PR para buscar reforços para a temporada 2022. O Fantasma fez até agora seis contratações, todas elas pontuais e buscando suprir as principais carências do elenco.

Em entrevista coletiva nesta quarta-feira, o treinador destacou que a procura deu preferência para jogadores que estavam atuando em Série A ou B – casos do lateral-direito Arnaldo e do volante André Lima, ambos do Atlético-GO, do lateral-esquerdo Romário, do Coritiba, e do zagueiro Thales, do Guarani.

A exceção foi o zagueiro Willian Machado, que em 2021 disputou a Série C com o Botafogo-PB, que chamou a atenção pelo desempenho e pelos números na última temporada – foram 40 jogos e três gols. Quem fecha a lista de reforços é o meia Rafinha, que é uma aposta e com contrato até o fim do estadual.

– Buscamos ser criteriosos. Recebemos ofertas de muitos nomes. Porém, a gente tentou fazer um filtro nestas indicações, buscando atletas que não são bons apenas como atletas, mas que tenham índole e valores compatíveis com o que a gente entende como ideais – disse Catalá.

Miramos muito alto no mercado. Todos os jogadores que negociamos até o momento e que não fecharam com o Operário-PR, ou fecharam na Série A do Brasileiro ou foram para fora do Brasil
— Ricardo Catalá, técnico do Operário-PR

O treinador comentou ainda que não tem pressa nessa busca por reforços e que pretende trabalhar com 30 jogadores, contando com os goleiros, neste primeiro momento da temporada – já são 27 nomes até agora. Além disso, Catalá e a direção ficam de olho na Copinha, tanto na participação do Operário-PR e também em outros clubes da competição.

– Se precisar esperar um pouco mais, estadual ou alguma oportunidade de atletas que estão fora do Brasil, nós vamos fazer. Para que a gente possa ter um grupo menor, mas mais qualificado. Não é em comparação com o último grupo, mas mais qualificado como o que nós entendemos como ideal. As coisas caminham nessa direção, tem negociações abertas com vários atletas de várias posições.