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Fim do autoexílio – Beto Richa planeja volta com destino à Câmara Federal

Depois de ter sido preso três vezes no final de 2018 e começo de 2019, em função de investigações de corrupção, o ex-governador Beto Richa (PSDB) ressurge e finaliza o autoexílio. Richa passou dois anos sem dar entrevistas e dificilmente era visto em público. Até suas redes sociais ficaram inativas e agora está novamente em campanha.

Recentemente, Beto começou a ser visto com mais frequência. Os boatos davam indícios de que ele poderia ser candidato a deputado federal pelo PSDB, partido que jamais o expulsou. Agora a confirmação, ele já divulgou vídeos pedindo votos para 2022.

Em entrevistas para jornais locais, Richa diz que há muita gente pedindo que ele volte, mas não tem nada decidido. Mas sabemos que se não fosse candidato não estaria cruzando o Estado e participando de ações com políticos locais como está. Ainda não há condenações contra o tucano e até conseguiu algumas vitórias judiciais. O que não quer dizer que as investigações estejam encerradas.

Richa foi investigado pela Lava Jato, por suposta fraude na licitação da rodovia 323, por denúncias de corrupção no uso de maquinários das patrulhas rurais e por suposto desvio de verbas na construção de escolas públicas. Sua primeira prisão aconteceu em 11 de setembro de 2018, poucos dias antes da votação em que ele pretendia obter uma cadeira no Senado. Beto acabou sendo abandonado pelos eleitores e terminou a eleição em sexto lugar.

O PSDB acredita que ele pode fazer entre 100 mil e 150 mil votos, o que lhe garantiria um mandato em Brasília, fora que ainda voltaria o discurso de que o tucano foi “absolvido pelas urnas”.

Outros partidos entraram na onda, políticos que exerceram cargos importantes em governos ou no Congresso no passado vão tentar uma redenção em 2022. Nomes como a ex-ministra e ex-presidenciável Marina Silva (Rede-AC), o ex-presidente do Senado Eunício Oliveira (MBD-CE), a ex-senadora Heloísa Helena (Rede-AL), além do o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB) pretendem se candidatar à Câmara após derrotas sofridas em 2018. A estratégia é apostar nos mais experientes nas eleições para deputados federais.