Ao contrário do funcionalismo da Câmara Municipal de Curitiba, que começa feliz em 2022 com os de 19,22% de reposição salarial, projeto assinado pela Mesa Executiva, composta por Tico Kuzma (Pros), Flávia Francischini (PSL) e Professora Josete (PT). Já os servidores da prefeitura da Capital estão descontentes com o prefeito Rafael Greca (DEM) pela proposta que concede 13,39% para a categoria, são quase 6% a menos.
Os sindicatos dos servidores prometem brigar na Justiça para que os percentuais sejam os mesmos, mas a disputa vai ser longa.
A Prefeitura de Curitiba encaminhou para análise da Câmara Municipal o projeto de lei, nesta segunda-feira (3/1) que resultou em salários 13,39% maiores a partir de janeiro. A medida beneficia servidores, aposentados, pensionistas, empregados públicos, contratados pelo processo seletivo simplificado (PSS) e conselheiros tutelares.
Um dos projetos estabeleceu que o Município volte a pagar os 3,14% que, desde setembro, estão suspensos em cumprimento à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Outro projeto estabelece reajuste de (mais) 10,25%, referente a 2021.
“Submetemos à análise dessa Casa de Leis a proposta que devolve aos servidores aquilo que fomos obrigados a suspender, o mesmo índice de 3,14% e com a mesma abrangência definida na Lei nº 13.770 de 2020, mas com vigência a partir de 1º de janeiro de 2022”, disse o prefeito Rafael Greca na mensagem aos vereadores.
O prefeito destacou que a medida está sendo tomada tão logo tenha expirado o prazo de restrição previsto na lei federal.
Outro projeto concedeu reajuste de 10,25%, respondendo integralmente a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do IBGE, relativo ao período de outubro de 2020 a setembro de 2021.