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CRA-PR sob risco de intervenção: Conselho Federal avalia denúncias de irregularidades administrativas

Além das denúncias atuais, contas da gestão do presidente Marcello Padula ainda não foram aprovadas

O Conselho Regional de Administração do Paraná (CRA-PR) pode sofrer intervenção nos próximos meses. A questão foi levantada durante a 8ª sessão plenária do Conselho Federal de Administração (CFA), no último dia 10, em Brasília, após a leitura do relatório da Comissão Especial de Apuração (CEAD).
O processo, originado a partir de uma denúncia de administradores do Paraná, aponta possíveis irregularidades administrativas na gestão do atual presidente e candidato a reeleição, Marcello Padula. A denúncia foi investigada pela CEAD, que apresentou seu relatório durante a sessão. De acordo com o relatório, o CFA já foi acionado pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal para prestar esclarecimentos, quanto ao caso do regional paranaense.
O documento, aprovado por unanimidade pelo plenário, será encaminhado aos Conselheiros Federais para análise e deliberação sobre possíveis providências a serem adotadas.

Contas da atual gestão ainda não foram aprovadas
Na reunião anterior, dia 8 de agosto, o plenário do Conselho Federal de Administração aprovou o primeiro lote de contas dos Conselhos Regionais de Administração. Por enquanto, 15 CRAs tiveram as contas analisadas e aprovadas já que cumpriram as obrigações financeiras de acordo com as leis e regulamentações estabelecidas. As contas da atual gestão do Paraná não foram aprovadas porque a auditoria pediu diligências, já sob suspeita de irregularidades. O CRA do PR agora tem novo prazo para apresentar suas respostas.

Representante federal
O conselheiro federal pelo Estado do Paraná, administrador Gelson Uecker, cobra transparência e esclarecimentos da gestão interna do órgão, a respeito dessas denúncias. “Vejo com muita preocupação a situação do CRA-PR. Precisamos apurar com rigor. Os administradores paranaenses não merecem este constrangimento”, lamenta Uecker. O Conselho Federal de Administração deve se posicionar oficialmente após a análise dos autos e do relatório final.

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