Uma boa notícia para quem tem a caneta na mão e disputa a reeleição. O Senado aprovou um novo limite de gastos do governo com propaganda eleitoral A medida pode beneficiar órgãos dos governos federal, estaduais e municipais. Na discussão, houve resistência de uma ala que não concordava com a alteração. De nada adiantou.
Os marketeiros dos atuais gestores gostaram da ideia e já estão com a calculadora na mão para saber quanto vão investir na divulgação. Pela legislação atual, o poder público deve se limitar, no primeiro semestre do ano eleitoral, a um valor equivalente à média dos gastos com propaganda nos primeiros semestres dos três anos anteriores. O projeto muda esse cálculo: o limite passa a ser o equivalente à média mensal desses gastos nos três anos anteriores, multiplicada por seis. Além disso, o valor a ser considerado para o cálculo passa a ser o que foi empenhado. Hoje, na lei, considera-se o valor gasto. O projeto também estipula que, para o cálculo, os valores serão corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Além de contar com a máquina, os gestores terão um reforço robusto na propaganda. Para o Governo Federal, por exemplo, isso representa um upgrade de R$ 25 milhões.
A conferir o resultado do novo desenho na comunicação.
