Além do óleo de soja, Paranaguá tem capacidade para operar líquidos como álcool e derivados de petróleo. Investimentos internos e externos permitem a expansão da área de tancagem, modernização dos sistemas de tubulações e bombeamento.
Ao todo, foram 7,9 milhões de toneladas de granéis líquidos movimentados em 2021 (4% a mais que as 7,6 milhões de toneladas registradas em 2020). As exportações representaram 23,5% do total (o que significa 1,86 milhão de toneladas a mais) e o óleo de soja foi o principal produto enviado (65%). A receita gerada pela venda da commodity foi de US$ 1,31 bilhão.
LIDERANÇA – A movimentação do óleo de soja foi feita pela Cattalini, empresa que gerencia o Terminal de Uso Privativo (TUP) e opera a carga em dois berços em píer próprio, em Paranaguá. “Somos o maior terminal privado de graneis líquidos do país e ocupamos posição de liderança no setor”, afirma Lucas Guzen, gerente comercial da empresa.
Índia e China são os principais destinos do produto, que tem como origem Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Goiás.
Segundo Guzen, a segurança e agilidade para operar pelo Porto de Paranaguá reduzem os custos logísticos e compensam o frete de transporte. “O que atrai os exportadores é a eficiência e a estrutura, tanto de armazenagem quanto de embarque. Hoje, temos dois dutos exclusivamente para carregar o óleo de soja, com uma vazão que passou de 500 para 850 toneladas/hora”, diz.
Para ele, a parceria pública e privada contribui para os resultados gerados no Estado. “Iniciativas da Portos do Paraná, como a solução para as partes rasas da Pedra da Palangana, a manutenção permanente do canal de acesso e a desburocratização, dão segurança para que as empresas realizem investimentos de infraestrutura”, afirma.