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EM CAMPANHA – Moro prega crescimento responsável ao Brasil em visita a Capital do Estado

Em uma reunião com representantes do setor comercial na sede da ACP (Associação Comercial do Paraná), em Curitiba (PR), nesta terça-feira (25), teve a participação do pré-candidato à presidência da República e ex-juiz Federal, Sergio Moro (Podemos).

Moro criticou concorrentes na disputa eleitoral, como o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Tenho visto com grande preocupação as discussões não apenas sobre a paralisação das reformas. Ainda há a ameaça da quebra do teto de gastos. Isso é equivalente a exigir que o cidadão comum dê um cheque em branco para o seu governante”, disse o ex-ministro.

O pré-candidato defendeu um projeto econômico pautado por um ‘crescimento responsável’ com foco no aumento da geração de emprego e renda para a população. “As respostas para essas questões não podem ser feitas se não formos responsáveis, utilizando os recursos que existem da forma mais responsável. Nós queremos um projeto que seja consistente para apresentarmos aos brasileiros e colocarmos o Brasil no lugar que ele merece”, prosseguiu Moro.

Sobre a solicitação do TCU (Tribunal de Contas da União) para divulgação do contrato entre Moro com a consultoria Alvarez & Marsal, o candidato afirmou que irá revelar os valores publicamente, mas que não vai aceitar a ação do órgão federal. “Esse processo é abusivo. Muita gente que recebeu suborno quer uma vingança contra quem os condenou. Eu jamais recebi um tostão de qualquer empresa envolvida na Lava Jato. Quem fala isso, mente”, declarou Moro.

A Alvarez & Marsal participou do processo de recuperação judicial da Odebrecht, além de ter recebido honorários de outras empreiteiras como a OAS, UTC e Galvão Engenharia, todas empresas investigadas pela Operação Lava Jato, na qual Moro atuou como juiz.

O presidente da ACP, Camilo Turmina, declarou que a entidade está aberta para que outros candidatos nas eleições gerais de 2022 possam divulgar e discutir seus planos de governo.

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